Todo mundo já viu um QR Code por aí, mas poucos realmente tiraram o celular do bolso para tirar uma foto e entender para o que ele serve. Ele é uma versão evoluída do consagrado código de barras e permite que você consiga visualizar conteúdos após decodificá-lo com uma câmera de celular.
A tecnologia é normalmente utilizada em ações de marketing para exibição de conteúdos exclusivos, mas vamos combinar que não é todo mundo que dava atenção para ela. O QR Code começou a se tornar mais comum para abrir o WhatsApp Web ou para destravar bicicletas e patinetes de aplicativos como a Yellow.
Desde então, outras opções foram se popularizando. Plataformas como o Ifood, o Mercado Pago (da Mercado Livre) e o aplicativo Pic Pay permitem que o usuário faça compras através do QR Code, usando o celular como substituto do cartão de plástico.
Sites como Eventbrite e Sympla também usam o código como ingresso, permitindo que o usuário use o aparelho na entrada de shows, ao invés de exigir a entrada impressa.
Todos esses exemplos fazem parte das novas formas de interação que temos com a tecnologia, tanto no nosso dia a dia quanto nos negócios. No MBA em Gestão de TI e Transformação Digital nós aprofundamos nestas questões e mostramos como a TI pode agregar mais valor ao seu negócio. Quer saber mais informações sobre o curso? Acesse o QR Code que está na arte deste artigo, logo acima do título ;)
Se aqui no Brasil, ainda estamos aprendendo a tirar fotos de códigos por aí, na China o QR é onipresente. Lá, eles estão em toda a parte e podem ser utilizados para qualquer coisa. E ele se popularizou por dois motivos: é muito difícil escrever um URL chinês, porque eles são formados apenas por números, e o WeChat (o “WhatsApp chinês”) já vem com um decode embutido.
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Por conta disso, ele é usado para compra em e-commerce para a liberação de papel higiênico em banheiros públicos e até para esmolas para moradores de rua. A prefeitura de Pequim coloca QR em postes para que os cidadãos possam sugerir inspeções ou em pontos de ônibus para mostrar linhas e sugestões de passeios.
Cemitérios usam o QR Code em lápides para exibir vídeos e fotos dos entes queridos nos smartphones dos visitantes. Idosos andam com crachás com códigos que exibem informações pessoais sobre as pessoas. Caso algum idoso se perca, é possível scanear o código do crachá e ajudá-lo a guiar-se até sua casa.
Nos Estados Unidos, a Amazon já conta com uma loja de conveniência em que não há funcionários ou caixas. Toda a compra é feita por scanner no aplicativo da Amazon Go. Pegar, pagar e sair.
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No Brasil, existe o Zaitt, que conta com uma loja em São Paulo e outra em Vitória. Para entrar na loja, você precisa estar cadastrado no aplicativo e somente após scanear o QR Code que as portas do estabelecimento se abrirão. O QR também é usado para fazer a cobrança dos produtos dentro do aplicativo e também para sair da loja.
Quando uma tecnologia finalmente se populariza, outra chega pedindo passagem. Isso é algo que está cada vez mais comum nesta era tecnológica. E quando os QR Codes, 25 anos após a sua criação, finalmente se firmaram, outras novidades já estão de olho no seu lugar.
Uma delas é o NFC, a "versão avançada do Bluetooth". Enquanto estamos aprendendo a usar o QR Code como uma forma de pagamento, o NFC já surge como opção nos smartphones mais modernos por meio do Apple Pay ou Samsung Pay. Basta a aproximação com a maquininha de cartão, sem a necessidade de códigos.
Outra iniciativa bacana é o Google Lens. Lembra do Pokémon Go? Em que era possível visualizar os monstrinhos no ambiente com o celular. O Lens funciona de forma semelhante. Você direciona o seu celular para alguma coisa e ele te entrega informações, como a tradução de um texto, o preço de algum produto ou fatos históricos sobre algum local.
Em resumo, pode ir se acostumando que a tendência é que a câmera do seu smartphone será utilizada para muito mais coisas além de selfies!